
Os es da Alitalia, companhia aérea nacional italiana que se encontra em processo de liquidação, informaram aos sindicatos que todos os funcionários remanescentes serão demitidos até o final do ano. Esta decisão afetará mais de 2.000 pessoas que ainda recebem fundos da linha aérea falida, incluindo 82 pilotos e 1.100 comissários de bordo.
O sindicato Cub Trasporti, que representa os trabalhadores da Alitalia, solicitou que as demissões sejam adiadas pelo menos até o final de 2025. A proposta inclui a extensão do fundo de redundância extraordinária atualmente em vigor.
O objetivo é permitir que os planos de desenvolvimento para as empresas nas quais a Alitalia foi dividida sejam concluídos, potencialmente proporcionando novas oportunidades de emprego para os trabalhadores afetados.
Representantes dos trabalhadores enfatizaram a necessidade de criar planos de contratação que possibilitem a realocação dos ex-funcionários da Alitalia em empresas como a ITA Airways (companhia que sucedeu a Alitalia), o provedor de serviços de solo Swissport, ou a Atitech, que assumiu a divisão de manutenção da Alitalia.
Antonio Amoroso, secretário nacional do sindicato, declarou ao site de notícias online Gaeta que o governo parece mais interessado em substituir a força de trabalho antiga por mão de obra mais barata do que em realocar os trabalhadores. Ele anunciou ainda uma greve geral marcada para 29 de novembro.
O anúncio das demissões ocorre enquanto o governo italiano busca vender uma participação na ITA Airways ao grupo Lufthansa, o que acentua a complexidade e os desafios enfrentados pelos trabalhadores no processo de transição.
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