
O CEO interino da South African Airways (SAA), John Lamola, compartilhou planos ambiciosos para a expansão da companhia em um futuro próximo. Durante uma entrevista à Bloomberg, em 4 de julho, ele revelou intenções de aumentar o número de aeronaves da companhia e lançar nove novos destinos a partir de Joanesburgo até abril de 2025.
Os planos surgem após uma tentativa fracassada do governo sul-africano de vender uma participação majoritária de 51% na South African Airways. Após três anos de negociações, o negócio não se concretizou em março de 2024. A proposta era que o governo mantivesse os 49% restantes e a Takatso Consortium se tornasse a nova Parceira Estratégica de Capital (SEP) detendo 51% da companhia aérea.
Com otimismo, Lamola ressaltou à Bloomberg: “Somos uma empresa com fluxo de caixa positivo, capaz de sobreviver por conta própria nos próximos 12 a 18 meses”. Ele ainda reforçou a estratégia de diferenciar a SAA como transportadora nacional, oferecendo ao país conectividade com parceiros-chave de investimento e comércio.
Lamola também destacou que a SAA de hoje está em uma situação bem diferente de sua situação pré-pandemia. “A South African Airways de antes da COVID-19 era alimentada pelo dinheiro dos contribuintes e estava envolvida em práticas de corrupção“, disse, deixando claro que a cultura da empresa ou por uma transformação. Segundo ele, a companhia aérea está agora “sobrevivendo por conta própria” e há um desejo renovado de orgulho entre seus colaboradores.
Não foram divulgados detalhes acerca dos nove novos destinos planejados devido a questões de sensibilidade comercial.