
A Autoridade Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) impôs multas totalizando aproximadamente USD 11.800 à Air India e dois de seus altos executivos por operar um voo com membros da tripulação não qualificados. O regulador destacou que o incidente poderia ter tido “ramificações significativas para a segurança”.
Como informa a mídia indiana, de acordo com a DGCA, no dia 9 de julho de 2024, um voo da Air India de Mumbai para Riyadh estava programado para ser operado por um comandante-instrutor acompanhado por um copiloto em treinamento.
No entanto, o comandante informou que estava doente, e em vez de substituir o comandante por outro que fosse instrutor, a companhia aérea designou um comandante regular – em desacordo com as normas estabelecidas. Os pilotos perceberam o problema durante o voo e relataram a situação à empresa, que posteriormente fez uma auto-representação à DGCA.
“A Air India Limited operou um voo comandado por um comandante não-treinador emparelhado com um primeiro-oficial não liberado para linha, o que foi considerado pelo regulador como um incidente sério com ramificações significativas para a segurança,” afirmou a DGCA em um comunicado no dia 23 de agosto.
As investigações apontaram deficiências e múltiplas violações das disposições regulatórias envolvendo vários responsáveis e funcionários, segundo a DGCA. Assim, foi imposta uma multa financeira. A autoridade também emitiu um aviso, mas não aplicou multas aos pilotos.