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Por “malandragem” no medidor de bagagens, aérea de baixo custo leva processo de US$ 100 milhões

Avião Airbus A320 Frontier
Airbus A320 da Frontier – Imagem: Frontier

A companhia aérea norte-americana de baixo custo Frontier Airlines está enfrentando uma ação coletiva de US$100 milhões que está sendo movida pela ageira da Flórida, Amira Hamad, que acusou a empresa de usar táticas para induzir os ageiros a pagar taxas de bagagem “excessivas”.

Segundo o processo, visto pela equipe do Paddle Your Own Kanoo, a ageira Hamad afirmou que os ageiros são regularmente forçados a pagar até quatro vezes o custo de uma bagagem despachada para bagagem de mão porque a transportadora usa um medidor de bagagem que é realmente menor do que as dimensões anunciadas em seu site.

Em uma queixa de 21 páginas apresentada em um tribunal distrital da Flórida na semana ada, Hamad acusa a Frontier de enganar os consumidores com “cobranças fraudulentas e injustificadas”.

A base da reclamação de Hamad se concentra na promessa da empresa de permitir que os ageiros viajem com um item pessoal na cabine sem pagar taxas. Para se qualificar, o item pessoal não deve medir mais do que 14 polegadas (35,56 cm) de altura, 18 polegadas (45,72 cm) de largura e 8 polegadas (20,32 cm) de profundidade, e a Frontier aplica rigorosamente esta política medindo toda a bagagem de mão no portão.

No entanto, a Frontier supostamente usa um medidor menor do que as dimensões permitidas anunciadas. Com isso, se um item de bagagem exceder as dimensões, os ageiros deverão pagar US$100 por item.

Hamad diz que não conseguiu encaixar seu item pessoal no dimensionador da Frontier Airlines no aeroporto de Orlando, apesar do fato de a bolsa ser dimensionada exatamente dentro das dimensões regulamentares.

Notavelmente, a Frontier não identifica a dimensão de seu medidor de bagagem no medidor de bagagem real, o que, na verdade, impede que o consumidor se oponha ao medidor de bagagem pessoalmente e permite que a Frontier induza o consumidor a pagar as taxas adicionais sob coação de embarcar em tempo hábil em seu voo”, alega o processo.

Para provar que sua bagagem estava dentro das dimensões da Frontier, em seu voo de volta, Hamad usou um medidor de bagagem da Spirit Airlines que tem as mesmas dimensões anunciadas e onde seus pertences couberam tranquilamente.

E Hamad não está, aparentemente, sozinha. Nas redes sociais tem havido uma nova tendência no TikTok de ageiros da Frontier tentando (e falhando) encaixar itens pessoais no dimensionador de malas da companhia aérea, apesar de esses itens medirem menos do que as dimensões permitidas.

Hamad também afirma que a Frontier não divulga adequadamente sua estrutura de taxas, e os ageiros não são informados de que podem ser forçados a pagar mais taxas de bagagem no portão do que no check-in ou online.

Na verdade, a Frontier até incentiva seus funcionários a cobrar por bagagem de mão de tamanho grande, pagando um bônus por cada item pessoal de tamanho grande cobrado no portão, de acordo com o processo. A companhia aérea se nego a comentar sobre o caso.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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