A istração Federal de Aviação Americana, a FAA, determinou que filtros sejam colocados em jatos regionais para evitar interferência da tecnologia 5G.
A FAA emitiu inicialmente em 2023 uma Diretriz de Aeronavegabilidade (AD) para tratar dos efeitos da interferência das operações de banda larga sem fio na faixa de 5G em todas as aeronaves de transporte e categoria de ageiros equipadas com um rádio-altímetro.
A AD foi motivada pela determinação de que os rádio-altímetros não podem ser confiáveis para desempenhar sua função pretendida se sofrerem interferência das operações de banda larga sem fio na faixa de 5G na banda C.
Já a fabricante do avião, hoje a Mitsubishi e originalmente a Bombardier, determinou recentemente que a interferência de banda larga na faixa 5G C-Band pode resultar na inibição de certas mensagens de falha e alertas sonoros por mais tempo do que o previsto nas aeronaves CRJ 550, 700, 900 e 1000.
Especificamente, isso pode levar à inibição das mensagens de falha do sistema hidráulico de número 3 e de superaquecimento do sistema anti-gelo das asas, o que impede que a tripulação realize os procedimentos corretos do manual de voo da aeronave (AFM) no tempo necessário para evitar a perda de controle do profundor devido ao superaquecimento do sistema hidráulico e danos estruturais às asas devido ao superaquecimento do sistema anti-gelo das asas. Essa condição, se não for corrigida, pode resultar em uma resposta atrasada da tripulação, levando à perda da segurança contínua do voo e durante o pouso.
A Instrução de Aeronavegabilidade (MCAI) emitidas originalmente pela autoridade canadense TC, exige a instalação de um novo filtro de banda RF na linha coaxial entre o rádioaltímetro e a antena receptora no compartimento de equipamentos traseiro.
Para aeronaves com uma configuração de rádioaltímetros duplos, a MCAI exige a instalação de um filtro em ambos os sistemas ou em um deles, desde que o segundo sistema seja desativado.
Com Informações da FAA
