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Gol planeja concluir reestruturação sob a Lei de Falências dos EUA até o final de Abril

A Gol Linhas Aéreas está fazendo progressos em sua reestruturação no âmbito do Chapter 11 da Lei de Falências dos EUA, com a expectativa de concluir este processo até o final de abril de 2025. O anúncio foi feito enquanto a empresa relatava melhorias na capacidade durante o terceiro trimestre.

Recentemente, a Gol alcançou um acordo crucial de conversão de dívida em capital com seu principal acionista, o grupo Abra, permitindo eliminar até US$ 2,55 bilhões em dívidas de seus balanços.

Este acordo resultará na transferência de aproximadamente US$ 950 milhões em novo capital próprio para o Abra. O CEO da Gol, Celso Ferrer, destacou que a maior parte dos termos-chave do plano de reestruturação já foi definida, o que coloca a companhia no caminho de sair do processo do Capítulo 11 até abril de 2025.

A Gol planeja apresentar seu plano de reorganização ao tribunal que gerencia seu processo de Capítulo 11 antes do final do ano. Ferrer enfatizou que, apesar dos desafios enfrentados, este processo é positivo para a história da Gol, abordando todos os pontos necessários para apoiar um crescimento sustentável nos próximos anos.

Durante o terceiro trimestre, a Gol completou negociações comerciais importantes com seus arrendadores de aeronaves e motores. No total, 139 aeronaves e 58 motores tiveram seus contratos de arrendamento renegociados e aprovados. Desde o final do trimestre, a Gol tem continuado a emendas contratuais com os locadores para ajustar os fluxos de pagamento, garantindo a saúde financeira da companhia.

Mesmo enfrentando desafios, Ferrer expressou confiança na capacidade da Gol de sair com sucesso do processo do Capítulo 11. Apesar de o lucro operacional ter sido abalado, a companhia conseguiu evitar um aumento nas perdas.

O lucro operacional para os três meses encerrados em 30 de setembro foi de R$ 3 milhões, uma redução em relação aos R$ 825 milhões do ano anterior. A empresa registrou uma perda líquida de R$ 830 milhões, uma melhora em relação ao prejuízo de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre do ano ado.

As receitas da Gol aumentaram 6%, totalizando R$ 4,9 bilhões no trimestre, refletindo a restauração da capacidade. Durante este período, a Gol recebeu dois novos Boeing 737 Max 8 e devolveu cinco 737-800s aos locadores, resultando em um aumento líquido de cinco aeronaves em sua frota operacional, que agora conta com 107 aeronaves, graças ao retorno de jatos que haviam sido retirados de serviço como parte da reestruturação.

Além disso, a capacidade da Gol, medida em quilômetros de assentos disponíveis, aumentou 6% em relação ao mesmo período de 2023 e 21% em relação ao segundo trimestre deste ano, sinalizando um início de recuperação e crescimento focado na sustentabilidade.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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